A Linguagem dos Amantes
Que língua falam os amantes,
que não consigo entender.
A linguagem dos corpos sobre a cama,
nessa nave imensa dos desejos, dos prazeres, dos sussurros e dos silêncios
da linguagem táctil dos amantes.
Estou frio,
tão surdo e confuso, que o som me trespassa
como um punhal perfurante num corpo embriagado.
Gravo no meu cérebro as dúvidas imensas do momento,
do tempo e da incerteza, da dúvida ou da regra que é lei natural.
Que língua falo eu como amante,
que não consigo entender.
Enlaço-me contigo na cama, penetro o teu corpo,
Envolvo-me no contacto das nossas peles,
e pergunto-me porque códigos se tece a linguagem dos amantes.
Estou quente,
quase febril, e com os sentidos alerta, eis que surge uma nova dor.
A dor de tanto amar e de tanto desejar que o momento não cesse.
E dentro de mim, escondo o teu cheiro e aquilo que decifrei
do código que tece a linguagem dos amantes.
1998
que não consigo entender.
A linguagem dos corpos sobre a cama,
nessa nave imensa dos desejos, dos prazeres, dos sussurros e dos silêncios
da linguagem táctil dos amantes.
Estou frio,
tão surdo e confuso, que o som me trespassa
como um punhal perfurante num corpo embriagado.
Gravo no meu cérebro as dúvidas imensas do momento,
do tempo e da incerteza, da dúvida ou da regra que é lei natural.
Que língua falo eu como amante,
que não consigo entender.
Enlaço-me contigo na cama, penetro o teu corpo,
Envolvo-me no contacto das nossas peles,
e pergunto-me porque códigos se tece a linguagem dos amantes.
Estou quente,
quase febril, e com os sentidos alerta, eis que surge uma nova dor.
A dor de tanto amar e de tanto desejar que o momento não cesse.
E dentro de mim, escondo o teu cheiro e aquilo que decifrei
do código que tece a linguagem dos amantes.
1998
2 Comments:
mara-vilhoso!
envolvente!
1998? belo ano :)
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